A Suécia, um dos países mais desenvolvidos da Europa, assumiu há um mês a presidência rotativa da União Europeia (UE). De Estocolmo vão chegar as linhas mestras da presidência europeia para os próximos seis meses. A crise financeira, a luta contra o desemprego e um novo acordo mundial contra mudanças climáticas e o aquecimento global vão dominar as suas atenções.
O fato de a Suécia não fazer parte da zona do Euro (o país rejeitou a moeda única em 2003) não impedirá um papel ativo da futura Presidência, mas ainda vai haver uma votação da comissão da UE para confirmar a nova presidência.
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Fredrik Reinfeldt, o primeiro-ministro sueco e presidente em exercício da União, defende que para evitar novas crises, é preciso supervisionar os mercados financeiros. “A supervisão financeira europeia é algo de que precisamos, já que a supervisão nacional não é suficiente, embora ela continue a ser necessária. Aprendemos isso na Suécia no início dos anos 90. Além disso, tivemos a mesma discussão no G20. É algo mais difícil, mas é provavelmente também a melhor forma de enfrentar os problemas atuais”, diz Reinfeldt.
O presidente francês, ex-presidente da UE, e o primeiro-ministro sueco discutiram os desafios da presidéncia sueca da União, e entraram em desacordo. A começar pelo alargamento à Turquia. A Suécia é favor, Nicolas Sarkozy não quer nem ouvir falar no assunto. Único ponto de acordo: a reeleição de Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia. Os dois homens concordaram em deixar para Setembro a decisão final.
Amanda Laís de Oliveira Sartorti - 2.3.1
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